sexta-feira, 17 de julho de 2015

Escolas Alternativas Para Índigo e Cristal


Montessori, Waldorf, construtivismo…Para a maioria dos pais, as linhas pedagógicas adotadas por cada escola não passam de um nome esquisito. Mas são eles que indicam a forma como o conhecimento será transmitido ao aluno. Por isso, é importante informar-se quanto à metodologia aplicada pela instituição antes de efetuar a matrícula. Na prática, todos os modelos são eficientes desde que estejam de acordo com os valores praticados pela família. O primeiro passo é saber se a proposta segue a linha conservadora ou liberal, e procurar aquela que tende a conflitar menos com as regras aplicadas dentro de casa. A liberal valoriza a autonomia da criança, enquanto que as escolas tradicionais destacam o conteúdo como diferencial e se gabam de preparar melhor o aluno para o vestibular.
O segundo passo é conhecer as propostas de cada teoria e verificar como a instituição as coloca em prática. A mais difundida é o construtivismo, que se baseia nos estudos do psicólogo Jean Piaget e serve de vórtice para outras vertentes, como o sociointeracionismo e o socioconstrutivismo. A idéia é que o professor, em vez de explicar a teoria, indique o caminho para que o aluno alcance a explicação.

Outra proposta de cunho liberal é o progressismo, que defende que o esforço e a disciplina na busca do conhecimento devem partir do aluno ao invés de serem impostos pelo corpo docente. Baseadas nessa idéia, surgiram outras duas escolas: Waldorf e Montessori.

Descrevem-se as duas modalidades de escolas alternativas que existem atualmente no mundo para as Crianças Índigo. Considera-se “alternativo” um sistema educativo diferente do que existe, que já provou a sua ineficácia em atender as novas crianças. Referimo-nos, especialmente, às escolas públicas das grandes cidades, pois nem todas são inadequadas para as Crianças Índigo. Temos observado uma tremenda mudança em pequenas cidades, devido a um diretor com uma forma avançada de pensar ou um sistema no qual os professores tenham muita flexibilidade. Ainda que evidenciemos estes esforços, sabemos que esta não é a norma.
Gostaríamos de ter uma lista das escolas em todo o mundo, por país e cidade.
Se você acredita que existem outros sistemas educativos que deveríamos incluir, ou tem informações sobre alguma escola para Crianças Índigo na sua cidade, por favor,informe-nos. Desta forma poderá contribuir para a mudança. O que realmente queremos é proporcionar, a todos, a última informação sobre o assunto, pois não pretendemos promover nenhuma escola com intenções comerciais.


Como será uma escola alternativa?

A resposta é uma escola que siga os padrões e sugestões da lista abaixo. Existe escolas assim? Sim, e muitas delas existem há bastante tempo, mesmo antes do fenômeno Índigo.

1. Nestas escolas quem é respeitado são os estudantes, não o sistema.
2. Os estudantes têm a oportunidade de escolher a forma como as lições serão apresentadas, e a que
ritmo.
3. O currículo é flexível.
4. As crianças e os professores, não o sistema, são os responsáveis por estabelecer os blocos de aprendizagem.
5. Os professores têm grande autonomia com os seus grupos de estudantes.
6. Não se veneram os velhos paradigmas educativos. As novas ideias são bem-vindas.
7. A forma de avaliação muda e afina-se constantemente para se adaptarem às capacidades dos estudantes.
O mesmo se passa com a forma de ensinar e a maneira dos estudantes absorverem esta informação
(Não há nada pior do que crianças brilhantes obrigadas a apresentar velhos exames que estão abaixo
das suas capacidades. Como estas crianças são mal interpretadas e qualificadas como mentalmente ineptas,
os seus exames são um fracasso. O tipo de exame deve evoluir com a consciência do estudante).
8. Uma mudança constante na forma de fazer as coisas é a norma da instituição.

O que se segue pode ser controverso. Apresentamos aqui a primeira da escolas de cujos sistemas educativos temos notícias no momento de produzirmos a primeira edição deste livro.
As escolas Montessori

O Método montessori ou pedagogiaMontessoriana relaciona-se à normatização (consiste em harmonizar a interação de forças corporais e espirituais, corpo, inteligência e vontade).

“O nosso objetivo não é só fazer com que a criança entenda sem a obrigar a memorizar. Queremos, também, tocar a sua imaginação para entusiasmar o canto mais recôndito do seu coração.”
Dr.ª Maria Montessori.
A escola Montessori é, talvez, a mais conhecida no seu estilo. Com uma linguagem que se iniciou em Roma, em 1907 com o infantário do Dr. Montessori, estas maravilhosas escolas floresceram a nível nacional como escolas e educadores licenciados, que definiram as crianças como “estudantes independentes”.
A Sociedade Montessori Americana (AMS) foi fundada em 1960. O seu único e revolucionário método de ensino parece ter-se desenvolvido para preencher o vazio educativo das Crianças Índigo.
Apresentamos, a seguir, as bases da sua filosofia de acordo com a publicação do seu próprio material:

O sistema educativo Montessori é único porque se concentra na criança integral. O objetivo primordial do programa Montessori é ajudar cada criança atingir o seu potencial em todas as áreas da vida. A suas atividades promovem o desenvolvimento de capacidades sociais, de crescimento emocional e de coordenação física, ao mesmo tempo que de preparação cognitiva. O currículo holístico sob a direcção de um professor especialmente preparado, permite à criança experimentar a alegria de aprender, assegurando o desenvolvimento da sua auto-estima e proporcionando as experiências necessárias à sua aprendizagem. O programa da Dr.ª Montessori foi feito para encaixar dentro de cada criança, e não que cada criança se encaixe no programa. O respeito pela individualidade de cada criança é o centro da sua filosofia. E este respeito conduz ao desenvolvimento das relações de confiança mútua.
A organização Montessori também forma professores. Atualmente existem cerca de 5000 escolas Montessori privadas e públicas, na América. Podes encontrá-las em bairros opulentos, comunidades de imigrantes,
em pequenas cidades e em áreas rurais. Todas elas com crianças de diferentes extratos sociais,culturais, étnicos e econômicos.

As Escolas Waldorf são as que estão mais comprometidas com a qualidade da educação. Todas as escolas farão o possível para melhorar a filosofia que sustenta o sistema educativo Waldorf.
O que é a Pedagogia Waldorf?

A Escola Waldorf Rudolf Steiner, a exemplo das escolas Waldorf espalhadas pelo Mundo, adota um currículo comum e um método de ensino baseado na Pedagogia Waldorf, que busca estimular o entusiasmo pelo aprendizado e um desenvolvimento saudável, além de incentivar as faculdades críticas e de julgamento que surgem com a adolescência.

A Pedagogia Waldorf busca o desenvolvimento harmonioso do ser humano.

As escolas Montessori são um sistema de educação alternativo bem estabelecido e muito conhecido, tal como as escolas Waldorf, também conhecidas como Escolas Rudolf Steiner.
Em 1919, em Estugarda, Alemanha, abriu a primeira escola Waldorf do mundo. E em 1928, em Nova York, abriu a primeira escola Waldorf da América do Norte. Hoje reconhece-se que o sistema Waldorf é o maior e o de mais rápido crescimento dos todos movimentos educativos no mundo, com 500 escolas em mais de 30 países. O movimento é muito forte na Europa Ocidental, especialmente na Alemanha, Áustria,Suíça, Holanda, Grã-bretanha e nos países escandinavos.

Atualmente, na América do Norte, há aproximadamente 100 escolas,algumas seguem a pedagogia Waldorf no Brasil.
Desde a sua fundação, em 1919, o propósito explícito das Escolas Waldorf foi desenvolver seres humanos livres, criativos, independentes e morais. A missão de Steiner era “Aceite as crianças com reverência, eduque-as com amor, deixe-as caminhar em liberdade.” Pensa você que Steiner tinha alguma ideia sobre as Crianças Índigo? Ele foi, de fato, um educador com pensamentos avançados.

Apresentamos aqui um parte de um artigo publicado em 1989 por Ronald E. Kotzsch, Ph.D, do jornal East West Journal:

Entrar em uma Escola Waldorf é como passar através do espelho de Alice no País das Maravilhas, em educação. É um mundo surpreendente, algumas vezes desorientador, cheio de contos de fadas, mitos e lendas, ou música, arte, demonstrações físicas, jogos e festivais da estação, de livros de tarefas escritos e ilustrados por estudantes, um mundo sem exames, graus, computadores ou televisão. É, em resumo,um mundo onde as ideias e práticas do sistema educativo americano ficaram para trás.


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