Tupã
Esse mítico deus dos trovões e tempestades brasileiro é uma versão tupiniquim do deus nórdico Thor, e, da mesma forma, era a explicação dos povos antigos para a raiva luminosa dos relâmpagos que iluminam o céu. Onipresente, também poderia ser uma analogia ao deus grego Zeus, já que é considerado o líder da cúpula divina da mitologia tupinambá.
Jaci
Essa deusa da lua e da noite seria a responsável pela magia e encanto na vida dos homens, e teria sido criada por Tupã para embelezar o mundo que havia criado. Irmã de Iara, a deusa dos lagos serenos, mais tarde Jaci acabou se tornando a própria esposa de Tupã.
Guaraci (ou Quaraci)
Uma representação indígena do deus Sol, é associado à pureza e verdade, assim como Brahma (hinduísmo) e Osíris (egípcio).
Yorixiriamori
Era um deus que encantava as mulheres com seu talento e beleza, e que por isso acabou virando alvo de ódio dos homens, transformando-se num pássaro para fugir. Essa história é contada no conto “A árvore cantante”, um clássico dos Ianomâmis.
Anhangá
O análogo a Hades e o Diabo, esse é o inimigo de Tupã e deus do “inferno”, e pode se transformar em vários animais diferentes. Quando alguém o vê, esse costuma ser um sinal de azar.
Ceuci
Deusa das lavouras, moradias e filha de Jurupari (que é o nome de um peixe brasileiro), nasceu dos frutos da árvore Purumã, que representa a morte e a vida para os Tupi-Guarani (como a Yggdrasil nórdica).
Akuanduba
Uma divindade dos índios araras, toca a sua flauta para dar sustentação e ordem ao mundo, representando a harmonia divina.
Wanadi
Deus dos iecuanas, faz parte de um mito no qual teria criado três seres vivos para habitar o mundo. Os dois primeiros, entretanto, teriam saído defeituosos, tornando-se os males do mundo, enquanto o terceiro teria nascido perfeito.
Yebá Bëló
Chamada de “mulher que apareceu do nada”, é citada como a responsável pela criação da humanidade segundo os Dessanas. De acordo com a lenda, teria moldado os homens e mulheres das folhas de coca que masca, chamadas de ipadu.
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