Uma pergunta é feita com frequência: o budismo é uma religião ou uma filosofia?
Não importa como você o chama. O budismo permanece o que é independente do rótulo que você pode colocar. O rótulo não tem materialidade. Mesmo o rótulo “budismo” que colocamos no ensinamento de Buda tem pouca importância. O nome que alguém usa não é essencial.
Todas as religiões são tidas como teístas, e o budismo, no que ele possui de mais profundo, não é teísta. Muitas pessoas preferem afirmar que seguem não uma religião, mas um caminho espiritual, visto que o Budismo não requer a crença num Deus.
O budismo não é considerado uma religião, pois nele não existem dogmas e nem proselitismo, mais também não seria correto denominá-lo apenas como uma filosofia, pois ele aborda muito mais do que uma absorção intelectual.
O budismo não tem uma definição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir. Ela pode ser denominada de caminho de crescimento espiritual, através dos ensinamentos dos Buddhas.
Nesse sentido fica difícil definir o que realmente é o budismo, e de fato, talvez seja desnecessário, já que o próprio budismo se diz “Dharma do Buda“, isto é, ensinamento, método, daquele que vê a realidade tal como ela é.
"Embora o budismo possa ser praticado religiosamente, em muitos sentidos, ele não é uma religião. Devido à sua ênfase no questionamento e no trabalho com a mente, ele é de natureza espiritual. Contudo, por confiar na análise lógica e no raciocínio, bem como na meditação, muitos professores budistas consideram o budismo uma ciência da mente e não uma religião. " - Dzogchen Ponlop Rinpoche, no livro “Buda Rebelde”
Dessa forma, podemos dizer que o budismo vai além dessas classificações "religiosas", particularmente de terminologias peculiares a outras culturas e tradições.
Budismo é sobre a realização e experiência, não sobre instituições ou autoridade divina. Isto o torna especialmente adequado para aqueles que se consideram espirituais, mas não religiosos. Um dos princípios fundamentais do budismo é o desenvolvimento de uma atitude de compaixão ou benevolência, de amor, e de comunidade com todos os seres vivos, sem ferir, ofender ou depreciar nenhum deles.
A palavra filosofia provém de duas palavras, ‘filo’ que significa ‘amor’ e ‘sofia’ que significa ‘sabedoria’. Então filosofia é o amor pela sabedoria ou amor e sabedoria, ambos significados descrevem o Budismo com perfeição.
O Budismo ensina que devemos tentar desenvolver todo o potencial da nossa capacidade mental de modo que possamos alcançar o claro entendimento da realidade. O Budismo também prega o desenvolvimento do amor e bondade de modo que possamos expressar verdadeira amizade por todos os seres.
"Não importa como rotulemos os ensinamentos do Buda — como religião ou como caminho espiritual —, o corpo de conhecimentos contido nas escrituras budistas não foi planejado para substituir o nosso processo de questionamento.
Ele é mais como um laboratório de pesquisa bem equipado, onde podemos encontrar ferramentas de todos os tipos para investigarmos a própria experiência. De fato, algumas visões budistas podem até ser vistas, em alguns contextos, como antirreligiosas." - Dzogchen Ponlop Rinpoche
Mas para o budismo, a Verdade não precisa de nenhum rótulo: não é nem budista, cristã, hindu ou muçulmana. Não é monopólio de ninguém. Rótulos sectários são um obstáculo para compreender de modo independente a Verdade, e eles produzem preconceitos prejudiciais nas mentes das pessoas.
Qualidades humanas e emoções como amor, caridade, compaixão, tolerância, paciência, amizade, desejo, ódio, inimizade, ignorância, arrogância etc, não precisam de rótulos sectários; elas não pertencem a nenhuma religião particular.
Na verdade, para compreender a Verdade no budismo, não é necessário nem saber que o ensinamento vem de Buda, ou de qualquer outro. O que é essencial é ver a coisa, compreendê-la.
O budismo não é considerado uma religião, pois nele não existem dogmas e nem proselitismo, mais também não seria correto denominá-lo apenas como uma filosofia, pois ele aborda muito mais do que uma absorção intelectual.
O budismo não tem uma definição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir. Ela pode ser denominada de caminho de crescimento espiritual, através dos ensinamentos dos Buddhas.
Nesse sentido fica difícil definir o que realmente é o budismo, e de fato, talvez seja desnecessário, já que o próprio budismo se diz “Dharma do Buda“, isto é, ensinamento, método, daquele que vê a realidade tal como ela é.
"Embora o budismo possa ser praticado religiosamente, em muitos sentidos, ele não é uma religião. Devido à sua ênfase no questionamento e no trabalho com a mente, ele é de natureza espiritual. Contudo, por confiar na análise lógica e no raciocínio, bem como na meditação, muitos professores budistas consideram o budismo uma ciência da mente e não uma religião. " - Dzogchen Ponlop Rinpoche, no livro “Buda Rebelde”
Dessa forma, podemos dizer que o budismo vai além dessas classificações "religiosas", particularmente de terminologias peculiares a outras culturas e tradições.
Budismo é sobre a realização e experiência, não sobre instituições ou autoridade divina. Isto o torna especialmente adequado para aqueles que se consideram espirituais, mas não religiosos. Um dos princípios fundamentais do budismo é o desenvolvimento de uma atitude de compaixão ou benevolência, de amor, e de comunidade com todos os seres vivos, sem ferir, ofender ou depreciar nenhum deles.
A palavra filosofia provém de duas palavras, ‘filo’ que significa ‘amor’ e ‘sofia’ que significa ‘sabedoria’. Então filosofia é o amor pela sabedoria ou amor e sabedoria, ambos significados descrevem o Budismo com perfeição.
O Budismo ensina que devemos tentar desenvolver todo o potencial da nossa capacidade mental de modo que possamos alcançar o claro entendimento da realidade. O Budismo também prega o desenvolvimento do amor e bondade de modo que possamos expressar verdadeira amizade por todos os seres.
"Não importa como rotulemos os ensinamentos do Buda — como religião ou como caminho espiritual —, o corpo de conhecimentos contido nas escrituras budistas não foi planejado para substituir o nosso processo de questionamento.
Ele é mais como um laboratório de pesquisa bem equipado, onde podemos encontrar ferramentas de todos os tipos para investigarmos a própria experiência. De fato, algumas visões budistas podem até ser vistas, em alguns contextos, como antirreligiosas." - Dzogchen Ponlop Rinpoche
Mas para o budismo, a Verdade não precisa de nenhum rótulo: não é nem budista, cristã, hindu ou muçulmana. Não é monopólio de ninguém. Rótulos sectários são um obstáculo para compreender de modo independente a Verdade, e eles produzem preconceitos prejudiciais nas mentes das pessoas.
Qualidades humanas e emoções como amor, caridade, compaixão, tolerância, paciência, amizade, desejo, ódio, inimizade, ignorância, arrogância etc, não precisam de rótulos sectários; elas não pertencem a nenhuma religião particular.
Na verdade, para compreender a Verdade no budismo, não é necessário nem saber que o ensinamento vem de Buda, ou de qualquer outro. O que é essencial é ver a coisa, compreendê-la.
A moral do budismo é baseada nos princípios de preservação da vida e moderação. O treinamento mental foca na disciplina moral, concentração meditativa e sabedoria.
É importante estar ciente de que o Buda nunca se considerou um deus ou um ser divino de qualquer forma. Ao contrário, ele se considerava uma pessoa que “mostrava o caminho” para outras pessoas.
É importante estar ciente de que o Buda nunca se considerou um deus ou um ser divino de qualquer forma. Ao contrário, ele se considerava uma pessoa que “mostrava o caminho” para outras pessoas.
Apenas depois de sua morte ele foi exaltado a uma figura divina por alguns de seus seguidores, mas nem todos os seus seguidores o enxergaram assim. Buda é antes de tudo um mestre espiritual.
Trata-se de uma tradição não teísta. Na perspectiva budista, não há uma entidade sobrenatural que existe fora de nossa mente. Não há um ser ou força que tenha o poder de controlar a nossa experiência ou dela criar um céu ou um inferno. Essa capacidade só existe em nossa mente. Mesmo seres iluminados como o Buda não têm o poder de controlar a mente dos outros.
"Ninguém tem o poder de criar um mundo melhor ou pior para nós, ou dissipar a nossa confusão. A nossa confusão é criada pela nossa mente e só ela pode transformar a si própria. Assim, a entidade mais poderosa no caminho espiritual budista é a mente." —Dzogchen Ponlop Rinpoche, no livro “Buda Rebelde”
Trata-se de uma tradição não teísta. Na perspectiva budista, não há uma entidade sobrenatural que existe fora de nossa mente. Não há um ser ou força que tenha o poder de controlar a nossa experiência ou dela criar um céu ou um inferno. Essa capacidade só existe em nossa mente. Mesmo seres iluminados como o Buda não têm o poder de controlar a mente dos outros.
"Ninguém tem o poder de criar um mundo melhor ou pior para nós, ou dissipar a nossa confusão. A nossa confusão é criada pela nossa mente e só ela pode transformar a si própria. Assim, a entidade mais poderosa no caminho espiritual budista é a mente." —Dzogchen Ponlop Rinpoche, no livro “Buda Rebelde”
o que é a Verdade?
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